segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O COPO

O copo pode ser a porta
Que me importa,
Que corta como lança
Lancinante

Um copo vazio
Em um canto sobrou
Desejo de encher
Com o que não existiu

Ébrio o cancioneiro caminha
Na sina de ser caminheiro
E o copo que é tua sede
Bebo de um gole
Aliviando a tua sede em mim
enfim

Se for cheio ou vazio
Se for pra perder os sentidos
Que flutue até a boca
E me faça consolar...

Nenhum comentário: